por Comba
Marques Porto
Não fui
assistir “A Viúva Alegre” e nem iria,
mesmo que tivesse sido apresentada no contexto de uma boa temporada lírica. Eu
não iria porque tenho cá minhas diferenças com as operetas. Contudo, venho acompanhando as manifestações dos artistas que participaram da montagem e minha
reserva quanto ao gênero em nada impede que os parabenize e agradeça a todo o elenco -músicos, coristas e bailarinos - pelo
empenho de fazer
sempre o melhor pela arte, apesar de todas as dificuldades que enfrentaram.
Em
verdade, a montagem da “Viúva Alegre”
veio a calhar justamente no momento em que anda tenso o clima criado ao longo
deste ano entre a administração do TMRJ e o público em razão das inconsistentes
desculpas para a (não) temporada de 2012, sem contar os problemas entre a direção
e seus corpos estáveis, tal como vêm sendo noticiado por vários artistas
através das redes sociais e mesmo na grande imprensa. Parece que Franz Lehár
surgiu no cenário para amenizar os conflitos, para espairecer. Que seja. (Continua)